Ao chegar à localidade da Barrela ai estavam eles à nossa espera. Desde aqui seguimos pela via romana acima, até à localidade de Vreia de Jales, água e mais água e alguma pedra solta.

Desde o alto de Alfarela de Jales até aos singletracks de Cidadelha foi um pulinho…quase nem me deram tempo de abrir a objectiva da máquina, tal era a euforia e vontade em rolar, visto os 15 Kms anteriores não o permitirem pela tecnicidade da coisa.

Depois da alucinante descida até ao Rio Tinhela no fundo da localidade de Reboredo houve mais tempo para as fotos…

Rui, o aventureiro que mais quilómetros fez neste dia (100).

Chegados às proximidades das explorações deu-se o primeiro contratempo, o Jorge partiu o dropout da BMC…com ele ficou o Tó e o Filipe enquanto os restantes foram fazer os cerca de 10 Kms até passar novamente ali próximo…pelo caminho constatámos que os trilhos foram alvo de excelente limpeza por uma das entidades (Aguiarfloresta) que apoiou esta iniciativa.

Depois da dura saída de Cevivas encontrámos um pinheiro tombado no caminho. Olhem para eles, pareciam buldozers a arrastar o pinheiro para a berma…

Pelo caminho verificámos que a Primavera começa a colorir os trilhos, no entanto,  nas zonas mais baixas a água continuava a aparecer…

Chegados a Vilarelho tínhamos à nossa espera o Tó e o Filipe que haviam ficado com o Jorge…riam-se bastante e incitavam-nos para conseguir ultrapassar umas das últimas subidas do dia…ao que parece, nesta localidade servem-se uns galões e umas sandes de queijo muito boas…

Desde aí e até às proximidades de Campo de Jales rolou-se a bom ritmo, “voando” em alguns locais por cima de charcos de água…

Chegámos ainda de dia, no entanto, o Rui seguiu para Vila Real, porque o que tinha em mente era fazer 100 Kms para preparar Portalegre.

Em suma, muita água, terreno pesado e bastante suor foi o que encontrámos ontem. Não há solo que absorva tanta água…